Quimera

Pisando em nuvens cor-de rosa
Deitando no profundo e infinito azul do céu
Rolando delicadamente pela grama úmida de orvalho
Sentindo o cheiro das flores do campo colorido
Saboreando o doce fruto da felicidade
Sentindo os pés roçarem de leve em um mimoso riacho
Ai! Como é bom viver!
Fechando os olhos e sentindo a brisa arrepiando minha pele
A sinapse de meus neurônios parecem acompanhar o leve ritmo do dia,
Quente e fresco
Acolhedor e livre...
Estou sozinha... nada irá me atingir aqui...
Segura de tudo e do mundo, e do sistema decadente...
Problemas? Não sei o que é isso...
Ouço apenas o ruído natural da vida, limpo e alegre
Tudo é tão sublime que meu corpo parece flutuar...
Ai!Como é bom viver...
Olho para o céu e vejo os anjos... tão inocentes e corados
Tocando harpas para algum caso de amor pela redondeza...
O tempo não existe
Só aprecio o espetáculo que me foi concebido...
Antes de voltar ao barulhento e confuso mundo que nasci.

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