Tartarugas

Pode parecer muito narcisista, mas juro que não é isso.

Foi um período intenso, doído e feliz. 

Paradoxos, incompreensão e epifania ao mesmo tempo.

Comecei este ano passando por situações complexas, tive que encarar os fantasmas e a mim mesma. No que cresci acreditando. E no que tive de desmistificar.

Ato contínuo, renasci. Me encontrei a muitos quilômetros da onde moro. Escondida, no lindo mar azul, entre as tartarugas. Aliás, aprendi muito com elas. Pode parecer loucura, aparecer aqui depois de mais de um ano, esperar que alguém leia ideias confusas e aparentemente desconexas. Só estou contando como andei vivendo (algumas vezes sobrevivendo, talvez) enquanto as palavras me fugiam da cabeça.

Continuando, renasci. Me conectei com uma nova persona e ao mesmo tempo me reconectei com a jovem que iniciou este blog, em uma simbiose muito doida.

Voltei e tudo passou a melhorar. Alguns planos parados na gaveta foram retomados. Recebi muito claramente a mensagem: se mova, saia daí, corra!

E eu corri. Corri para o desconhecido, para fora dos planos e planilhas. Foi intenso (e vou repetir essa palavra, porque é o que sinto ao falar da minha vida este ano), não pensei. E deu tão certo.

Minha trava em falar "não" caiu de forma sensacional. Se não quero, não vou, não faço, não invisto.

Cortei os cabelos (muito mesmo para o meu padrão rsrs), colori meu guarda roupa e meus dias. 

Definitivamente não sei como concluir este pequeno relato, mas quero deixar uma mensagem de esperança. De que renascer é preciso e é bom. Até a próxima!

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